sábado, 7 de maio de 2011

Errar é humano

     Todas as criaturas racionais, que passaram pela vida na Terra até hoje, dizem que errar é humano, que faz parte da vida, que é inevitável. Há quem diga que até nosso Jesus Cristo, aquele que era puro e perfeito, já errou.
     Erro. No dicionário, consta que esse pequeno, porém doloroso substantivo masculino significa falhar, ter um juízo falso sobre algo. Conspira até o desvio do bom caminho.
     Um dia qualquer, medíocres vinte e quarto horas da nossa vidinha chata e monótona de trabalho/casa, está repleto de erros e mentiras. Mais do que imaginamos. É uma mentirinha ali, um equivocozinho aqui... afinal, errar é humano.
     À noite então, nem se fala! Tantas falhas, desvios de tão boa conduta que apresentamos durante o dia... "Cuidado, a Lei Seca não está dando mole não!" De que adianta falar? Aliás, nem precisa, porque errar é humano.
     É nesta parte que entra o fim desse ditado, usado como pérgula para esse arranha-céu de tropeços: '' E persistir no erro é burrice.'' Palmas.
     Um dos momentos mais sofridos do erro é o perdão. Assim como errar é humano, perdoar torna-se mais humano ainda. Além disso: é divino.
     Quem perdoa ama, dá uma chance, abre os braços para, mais uma vez, ser amado e receber confiança.
     Todos temos que saber perdoar, sempre. Por mais que errar seja uma fatalidade inescapável.



Janice comenta: "Milena: seu texto apresenta um passeio prazeroso por reflexões filosóficas e existenciais em torno de um tema: o erro. Trata-se de um ótimo exercício textual, que você pode prolongar, mudando os tópicos a serem tratados..." "Ótimo nível de linguagem!"


   

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