terça-feira, 3 de julho de 2012

I'm sorry, pardon, scusa. Desculpe-me.

            Desculpa-me pelas vezes em que eu te ignorei, pelas vezes em que eu não pude ajudar você em alguma dificuldade. Desculpa-me se algum dia eu te fiz chorar de tristeza, de raiva, de saudade. Eu sinto tanto a sua falta! Desculpa-me por te amar tanto, tão grande que até esqueço-me do mundo que gira fora do meu coração. Desculpa-me por não conseguir te odiar nem um pouquinho, ou por te querer comigo o tempo todo.
            Desculpa-me por ser tão neurótica e possessiva, e por ficar te pedindo desculpas por tudo. É que eu me sinto na obrigação de ser tão perfeita quanto você. E, se alguma coisa falha, não consigo ‘’deixar por isso mesmo’’. Perdoe-me por ser essa romântica patética, pré-histórica e que, certamente, te dá náuseas. É que eu quero ser teu Shakespeare, te levar rosas todas as noites e te esperar debaixo da tua varanda.
            Perdão pela minha ausência, por pensar em você desde janeiro, sem pausas. Sem descansos. Perdão se é errado sonhar contigo todas as noites, sem exceções. Perdão por querer abraçar o mundo com as pernas, mas essa é quem eu sou. É essa boba quem se apaixona por você cada dia mais. Esperei tanto tempo por alguém que eu pudesse cuidar sem me enganar ou me machucar. Sinto que agora, mesmo com tantos obstáculos, encontrei esse alguém. Sinto muito por esse alguém ser você.

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