quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Poetisa aprendiz

Sou aprendiz ainda
nesse mundo da poesia.
Não sei rimar nem nada,
mas tenho assunto em demasia.

A poesia mais parece um rap, 
só que mais sentimental.
Nem sei qual vocabulário se usa,
a não ser o digital.

Tenho muito medo,
de me tornar uma 'Maria-Ninguém',
atordoada pelo vício
do ratinho que vai e vem.

Um dia todos se orgulharão
da poetisa de terão.
Expressará as angústias do povo
Num amor de dar gosto.

Tenho um pouco de vergonha
de me expôr assim,
mostrando pata todo mundo
o pavão que mora dentro de mim.

Esse pavão é feito de pássaros.
Ou melhor: pequenos palássaros
a alçar voo naquela direção.
sinto todas as palavras,
sem nenhuma abreviação.

Papai e mamãe acreditam em meu futuro,
apoiam-me sempre, dizem que 'está bom'.
Não quero que esteja apenas bom.
Quero que tudo soe
como as notas de um acordeom.

A cada dia que passa,
minha sede pelas palavras aumenta.
O eu lírico me acorrenta
e meu coraçãozinho descompassa.

O eu lírico sou eu
na maioria das vezes.
Tentando alcançar a glória,
como faz Marco de Menezes.

2 comentários:

  1. "Escrever é uma percepção do espírito. É um trabalho ingrato que leva à solidão. "
    (Não identificado)
    Porém é uma forma de mostrar quem somos e qual é a nossa missão.
    Sua escrita é bela e admirável.
    O poder da solução é incrível.
    E o amor que você sente também.
    E eu estarei com você em todos os momentos, até você alcançar o estrelato.
    Sua irmã

    ResponderExcluir